Friday 28 December 2007

Teddy???


Eu. Nem. Vou. Comentar!

(Excepto o facto do boneco estar enforcado enquanto...)

Criança: Mãe, quero aquele boneco!
Mãe: Qual, o maior castanho?
Criança: Não, aquele que está a ser enrabado... :/

Tuesday 25 December 2007

Destilação de um Nephil



Está no meu coração e na minha alma.
Tu escolheste julgar, mas é essa tarefa tua?
Não analises ou compliques... vais criticar, não vais relacionar. Falta-te o conhecimento, a vivência de quem viveu mas não nesta vida.

E agora vens pedir compreensão? Vai gozar com outro.
Qual o meu ponto de vista? Que interessa, é apenas meu, de mim e para mim.

Pressiona-me que eu desapareço. Quando ouvia todas as tuas mentiras engasgavam-me, agora apenas olho como telespectador, de controlo remoto no pires dos amendoins.
Sofrer pelo passado de à milhares de anos? Não preciso de negar, não quero negar. Fiz por me preocupar com os outros, mas acabei por ensinar a quem ainda não estava preparado para receber os conhecimentos. O meu sangue é o meu sangue, a minha família parte de mim. Sou de sangue nobre, real mesmo. Devia ter vergonha? Se tivesse deixava de ser eu mesmo.

Dar atenção a mais? Tudo parece-me muito menos. Tão cínica tu confessas.
Eu morro aqui, mas a minha vontade de viver ultrapassa a tua vontade de sobreviver.

E agora vens pedir compreensão? Vai gozar com outro.
Qual o meu ponto de vista? Que interessa, é apenas meu, de mim e para mim.

Monday 24 December 2007

Vera lacrimae...


Chorai amor que o teu sangue já escorre, no mármore do meu corpo e no calcário da minha alma...pedra sacrificial da tua inocência.

Thursday 20 December 2007

Feldspatos (in)voluntários


Pedras da calçada, debaixo dos meus pés.
Testemunhas inverosímeis de épocas transactas.
Pedras de muralhas, com sangue como cimento, feldspatos voluntários de crenças ou vontades passadas. Bravuras construtoras de futuros possíveis.
Que lendas contariam se moles e flexíveis línguas se apoderassem da sua carcaça fria? Será o silêncio o bálsamo da eternidade? Ou será que o silêncio não é mais que um frágil termo inventado pela nossa, igualmente frágil, lógica?
Gargantas secas de quem não tem sede, que aceita a água apenas como rio passageiro que, eventualmente, mudarão de rumo.
De pedra são os anjos que vemos, empoleirados nas fachadas das nossas inflamáveis faculdades em Coimbra. Mostram-se em posição de voo, de asas abertas estando, no entanto, mármore fixamente agarrado ao frio do calcário.
Surdas aos apelos de Sócrates e Platão. Testemunhas surdas, cegas e mudas da queda dos anjos... quando Lúcifer, por não compreender porque tinham os humanos de sofrer para aprender, voou para nos dar a percepção divina, o seu pecado.

Pretérito mais que perfeito, sem saudades nem vontades.

E nós... pau de dinamite do mundo, energia que expande em todas as direcções, continuamos dependentes das rochas e a elas voltaremos...
Feldspatos involuntários de crenças ou vontades futuras.

Monday 17 December 2007

Forca no presépio

Desde que estou nas Forças Armadas, no natal sempre foi tradição vandalizar o presépio. E nestes últimos anos temos feito:



- Rapto do menino Jesus com introdução de nota de resgate nas palhinhas;

- Decapitação do José, substituindo a cabeça pela do burro;

- Burro e vaca anatomicamente correctos em orgia juntamente com a Maria e o José;

- Enforcamento de toda a sagrada família;

- Colocação de chifres de menino Jesus e adição de um garfo, ligeiramente torcido em forma de tridente.

- Tiros (de paintball) na direcção das diversas testas das personagens.


Preciso de uma ideia para este ano...

Que tal enforcar o Baltazar e colocar os outros Reis Magos, com pequenos tacos de basebol, em volta dele e a mensagem "Morte aos pretos"?

Preciso de ideias...

Sunday 16 December 2007

I like cookies!


Belgas... adoro aquela belga. Não, não a bolacha. Embora a cara dela me faça lembrar a bolacha belga... Dourada, crocante, doce, saborosa... dentro daquele pacote de papel de alumínio... Não, não a bolacha... Ela!
Quero geleia naquela bolacha. Deixá-la derreter na minha língua, suavemente.
Um toque de mel, mas não demais. Até a doçura tem limites, e a minha língua é sensível a isso. Prefiro vinagre a mel do lado errado da abelha...

I stand alone inside you
I stand alone the skies bruised

Let it spill from my mouth
Sweet nectar for a thousand young

Are you ready for this -
Here i come
Pray now for ours, pray for me
who could you love (Cthuthlu)
We're falling from ecstasy!!

Tuesday 11 December 2007

All I want for Christmas is... a certain shade of gray



Natal... ah e tal... e coiso... pois. Lá vou eu servir de taxista, mais uma vez, para a minha mãe comprar as prendas, muitas vezes por mim, para a pequenada. Considere-se pequenada o meu sobrinho.

Entramos numa loja de brinquedos. BIG MISTAKE. E porquê?

Aguentei apenas dois minutos, depois disso os meus olhos lacrimejavam. As cores eram tão garridas, tão vivas que saltavam das prateleiras com adagas verdes e vermelhas apontadas aos meus olhos. E esfaqueavam-me. Apunhalavam-me. Violavam-me os olhos com mil cores àcidas e corrosivas. Criminosas, vis, pecaminosas, bastardas, idiotas, fel da terra aquelas cores nos meus olhos.
Saí para o carro com as minhas íris esverdeadas por trás do leve castanho, o branco dos olhos já não o era, era vermelho sanguíneo. Saí todo vestido de preto procurar refúgio por detrás dos meus óculos escuros, muito escuros, numa sombra, muito sombria. Mesmo assim doiam-me os olhos que já quase não viam.
Auscultadores nos ouvidos e "Fields of the Nephilim" a tocar...


Chord Of Souls
the preacher says to all his men
I hear godly laughter can it be the end
well I'm on fire when he's so cold
I hear godly laughter

let it be the end
let it be the end


well I hate your conscience
let's skip this world

I hate your gods people who breed on earth

over to the other side

I'm caught stepping out

come over to the other side
save your brothers now


let it be the end

eyes eyes eyes eyes

honest men these worthy men

in all my dreams
I hear godly laughter unleash your souls the faceless knows
I'm disclosed it's not a god I'm after

let it be the end

let it be the end

let it be the end

believers chord of souls
let it be the end

let it be the end

let it be the end between us chord of souls

eyes eyes eyes eyes


and I hate your country

and I hate your world

I hate your Gods people who breed on earth

over to the other side

I'm caught stepping out

over to the other side
I'm gonna recreate a religious experience
to tear my fucking heart out


the end believers

let it be the end

the end between us

lord of souls

the end believers

let it be the end

let it be the end between us chord of souls

let it end
let it end

let it end

eyes eyes eyes eyes no


Apenas uma visita, minutos depois, à "Casa das Peles" de ambiente amplo, preto e prata, selecto voltou a dar ânimo a olhos sofredores... let it be the end.

Monday 10 December 2007

Carnival of lost souls


Carnaval, adoro o carnaval. Não pelas luzes que me esfaqueiam os olhos ou pelas fúteis brazileiras despidas.

Adoro o carnaval. Odeio os carnavalescos.

Adoro o carnaval porque é a única altura do ano onde posso ser eu mesmo.
A única altura do ano em que podemos retirar as nossas máscaras.
O carnaval não é uma altura para se usar máscaras, mas para as retirar.

Posso andar vestido como eu quero, botas de biqueira d'aço, calças de cabedal, t-shirt preta com a silhueta de um corvo e a palavra Nevermore, sobretudo de cabedal até aos pés... e chapéu de cabedal. Sim, chapéu de cabedal! Tipo chapéu de um cowboy da noite ou algo semelhante. Porquê? Porque gosto de andar de chapéu! No resto do ano seria algo de... parvo, algo pouco comum, diferente dos outros androides humanos.
Mas nesta altura temos tooooodas as desculpas do mundo para andarmos como quisermos!

É mágico. É mágico andar mascarado sem máscaras, mascarado com a nossa própria essência.

Monday 26 November 2007

Desperdiçando a madrugada


Envolto pela névoa que, numa madrugada benzida pela luz da lua, ganha formas fantasmagóricas, estou. Apago mais uma lâmpada apenas por estar perto dela. Que se lixe. Ela voltará a acender daqui a minutos. O sobreaquecimento nestas madrugadas de inverno é lixado.
Solta-se uma briza, um supiro da natureza, que mexe e remexe o nevoeiro de milhares, milhões de partículas em suspensão em volta de mim. Esse vento trás uma caruagem negra. Não, um carro. Ouvem-se os pneus como se em cima de neve cruzassem.

"Andas a fugir do dia para esta noite de pedra? Para desaparecer como a luz se esvai da minha alma?" Perguntou o passageiro.

"Nem por isso", respondi com indiferença. Na verdade ele intrigava-me, mas não me interessava.

"Conduzo nesta estrada sem fim, porque não posso inverter o curso do tempo. Sabes há pessoas que desejam nunca ter nascido, desperdiçando estas madrugadas, como rosas que nascem dos espinhos de Jesus Cristo." Continuou.

Encostei-me ao frio candeeiro, sentindo o toque gélido na minha espinha, e respondi "Os espinhos nascem das rosas, não o oposto. E desde aí, se calhar até tem razão, caro senhor. Por por atribulações se pode alcançar leves e frescas rosas cobertas de neblina matinal. Depois de subir tantos espinhos."

"Gostava de conhecer uma ave de rapina, que me levasse a ver o sol. Sob o qual os lagartos tanto tempo passam. Debaixo do sol, esquecendo a noite." Suspirou.

Olhei para a lua. "Os teus corvos não o podem levar, caro senhor. Esperas um falcão branco, talvez? Sim, gostava de saber se também a morte pode morrer, e aí o senhor seria verdadeiramente livre. Livre de caminhar longe destas madrugadas desperdiçadas."

O passageiro do carro levou a mão ao crâneo, tocando no chapéu num acto de comprimento. E arrancou. Deixando-me só naquela fria noite, continuou na sua eterna caminhada nestas madrugadas desperdiçadas.

Friday 23 November 2007

Velocidade escaldante

Conduzo. Conduzo rapidamente. Altas velocidades. A estrada está limpa, ninguém a chatear. Uma pequena travagem e despisto-me, embato contra uma parede. Mas quero aproveitar este momento por mais um momento e apenas mais um momento.

Um pequeno erro e é a minha morte. E sabes que mais? É assim que eu te quero conduzir. Rapidamente, ardentemente, aproveitando o momento. É assim que eu te quero conduzir. Mas sabes que mais? Não existe perigo de despiste. Apenas o perigo de bater. Porque para nós não há travões.

Não há gelo na estrada. A estrada é quente e ardente. A estrada somos nós.

Estás a ver aquele muro, aquela curva apertada ali ao fundo? Que dizes, queres embater comigo? Ou vamos dar asas à nossa imaginação, alargar asas de corvo, asas de anjo, e voar... E aí, e aí nem a barreira do sonho nem a barreira do som nos poderá parar.

Vamos. Vamos desafiar a velocidade da luz.

Solitudine, a partilha


Para onde vais quando estás só?
Para onde vais quando estás triste?
Diz-me para onde vais, leva-me contigo!
Quero perder-me nesse mundo, nessa solidão!
Quero a tua solidão, quero estar contigo na tua solidão!
Queres um pouco da minha em troca, isso seria uma troca justa, não?
Estás só, mas não estás morta. Nem eu.

Thursday 25 October 2007

Vibrating, a pedra de Roseta


São quase 4 da madrugada, e às 6:30 tenho de me levantar para estar na FMUC a horas das aulas... Mas um olhar não me deixa, o meu olhar no meu baixo que parece chamar por mim. Algo me faz querer agarra-lo e fazer vibrar as suas cordas... Cada corda a vibrar em sequência faz-me vibrar também. Mas esta noite ele soa diferente. Por vezes excito-me e começo a toca-lo como se fosse uma guitarra, com força e vigor, mas agora também estou a tocar com uma força fora do normal, mas uma força de suave toque de veludo como a mão de um amante que segura a fita da sua amada.
O baixo chora, chora não necessariamente de tristeza ou felicidade, simplesmente chora como se com as suas lágrimas quisesse compor um rio nas vibrações do ar que me rodeia. E eu, vazio de sentimentos, sinto o baixo como uma extensão não do meu corpo, mas do meu espírito.No final, coloco-o na sua caixa de cabedal preto forrada a negro veludo. Abro a porta e as estrelas acusatórias brilham de aceitação. Quase que ainda o ouço a vibrar dentro da sua caixa, assim como o meu coração vibra dentro da minha caixa toráxica de carmesim carnal.Abrir ou não abrir a caixa? Não me parece que tenha muita escolha... porque o que lá está dentro anseia por sair.
Uma rosa por um qualquer outro nome que caminha pela neve já voou para longe, para Aman.
A vida é um cruel e inocente jogo de crianças.
E porque escrevo eu isto? Porque a melhor maneira de dizer algo a mim próprio é ouvir-me a dize-lo aos outros.

---------------

It's almost 4 am, and at 6:30 o'clock I have to get up to be in Medic School in time for the class... But a glance doesn't leave me, my glance in my bass that seems to call for me. Something makes to want to grab it and vibrate it's strings... Each string vibrating in sequence makes me vibrate as well.
But tonight it sounds different. Sometimes I get excited and play it as a guitar, with power and energy, but now I am also playing with a strength out of the normal, but a strength of soft velvet touch as a lover's hand that holds his lover's ribbon.
The bass cries, cries not necessarily with sadness or joy, it simply cries as if it wants to, with it's tears, compose a river in the vibrations of the air that surrounds me. And I, empty of feelings, feel the bass as an extension not of my body, but of my spirit. In the end, I put it in it's black leather box with black velvet inside. I open the door and the accusatory stars shine of acceptance. I almost still hear it vibrating inside of it's box, as well as my heart vibrating inside of my thoracic box of carnal crimson...To open or not to open the box? I don't think him to have a lot of choice... because what there is inside craves for freedom.
A rose for an any other name that walks over white snow already flew far, far away, for Aman. Life is a cruel and innocent children's game.
And why do I write me this? Because the best way to say something to myself is to hear me tell it to others.

------------

È pressocché 4 di mattina, ed a 6:30 io devo trovare su essere in Medico School in tempo per la classe... Ma un sguardo non mi lascia, il mio sguardo nel mia chitarra-basso che sembra mandarmi a chiamare. Qualche cosa fa volere afferrarlo e vibrarlo è sequenze... Ogni sequenza che vibra in sequenza mi fa vibrare come bene.
Ma stanotte sembra diverso. Qualche volta io sono eccitato e lo gioco come una chitarra, con potere ed energia ma ora io sto giocando con una forza anche fuori del normale, ma una forza di tocco di velluto molle come la mano di un innamorato che contiene il nastro del suo innamorata.
Il basso piange, non piange necessariamente con tristezza o gioisce, piange semplicemente come se vuole, con lui è lagrime, componga un fiume nelle vibrazioni dell'aria che mi circonda. Ed io, vuoto dei sentimenti, non senta i bassi come una dilazione del mio corpo, ma del mio spirito. Nella fine, io lo misi in lui è scatola di cuoio nero con velluto nero in. Io apro la porta e lo splendore di stelle accusatorio dell'accettazione. Io quasi ancora lo sento vibrando in di lui è scatola, così come il mio cuore che vibra in della mia scatola toracica di cremisi carnale. Aprire o non aprire la scatola? Io non penso che lui abbia molto scelta... perché quello nel quale c'è chiede insistentemente per la libertà.
Una rosa per un alcuno che l'altro nome che cammina su già neve bianca ha volato lontano, lontano via, per Aman.
La vita è il gioco di un bambini crudeli ed innocenti.
E perché mi scrivo questo? Perché il più buon modo di dirsi qualche cosa a me è udire dirglielo ad altri.

Corças & Corvos


Corças alvas rodeavam o teu castelo,
queira Deus não voltarei a vê-lo
nem voltarei a sentir o teu sabor.
Corvos negros que lá pairam, não por engano
desejam o teu agora corpo insano
que nunca voltará a sentir o meu amor.


Este é o refrão de uma das minhas líricas, chamada Corças e Corvos. Comentem, digam o que pensam.

Paradoxo equacional e o 'nunca mais'...

A não-lógica de uma equação que, aparentemente resolvida, se volta a repetir. Nervoso? Estranho. Tantos anos depois um simples elemento equacional não mensurável voltou a conseguir o impacto de comboio descarrilado dentro da minha percepção.
Não vou demorar. Vou sim. Analizar a equação e decidir a sua viabilidade em termos físicos e quânticos. Merda, o resultado é um paradoxo. Ignorar a equação por completo ou apenas aquele valor irracional que nem logaritmo é?

Será isto a tal "Emergency evacuation to regression" que eu tanto profetizei???

Devemos ser cordeiros que vivem para sempre ou leões por um dia? Numa recta paralela ao eixo dos Xx ou numa curva exponencial com destino à destruíção ou salvação? Ceder ao catalizador, ou contrariar Le Chatelier. Nem uma coisa nem outra, sou pequeno, sou ruivo, sou chato, sou um raposo. Woof, woof!

Skin so cold... Nervos, o suor arrefece a pele. E o suor alheio... será que a aquecerá numa soma de calores sobre a raiz quadrada de um céu e um véu rasgado por corvos e morcegos, nuvens e luar?

Nevermore, dizia o corvo, nevermore... E como Alan Poe tinha razão...
E como quis eu expulsar o corvo... não o entendo, não posso medir e analizar. Pára quieto! Ou então caga nisso... Uma equação, uma vez resolvida, não deveria voltar à mesa de trabalho! Serás a Lenore do passado de volta? Não sei, não te consigo colocar numa equação com resultado racional, não há número inteiro que te aceite, nem fracção ou logaritmo, porra!

Raven, raven, on and on, raven claws! Beware, for foxes may bite if cornered...

E que me deste tu naquele copo? Vinho? Sabia a sangue... era doce...
Ou seria néctar daquela flor de pétalas ruiva flamejantes de caule branco que se esconde por trás de grades de ferrugem? Não, isso não poderia ser, pois tal é venenosa para o comum mortal. Mas nós não somos própriamente comuns mortais, não é assim?

The future doesn't pass, and the past won't overtake the present. All that remains is an obsolete illusion. We are afraid of all the things that could not be... or that we don't expect to be.

Se a vida fosse simples como a matemática... mas há demasiadas variáveis imprevisíveis.
Vem amanhã de novo, que a resposta será a mesma... Nevermore! Espero eu...


Edgar Allan Poe
The Raven
[First published in 1845]

[...]
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
[...]


Saturday 20 October 2007

Vida integral de estudante parcial


Acaba, então, mais um curto dia
e eu não estudei nada de anatomia...
24 horas não me chegam, tal é o meu fado!
Acaba assim mais uma semana,
e nada de estudar bioquímica na cama...
Sinto-me, no entanto, tão e tão cansado!

Podera cada belo dia ter mil horas,
e mil segundos cada fugaz minuto.
Para poder estudar e com os meus olhos
vislumbrar toda a beleza do Mondego.

Objectivos para este ano?
1. Fazer, pelo menos, o mínimo de pontos que bolonha exige.
2. Passar a todos os exames de bebedeira.
3. Arranjar uma namorada :)
4. Continuar a compor uma porrada de líricas!
5. Conciliar o trabalho e os estudos...

Para o futuro?
1. Não ter o diploma por ter, mas ser o melhor médico que possa. A aturar velhotas a queixarem-se da família.
2. Fazer o meu baixo falar por mim, sentir por mim, tocar melodias que façam os outros sentir.

Thursday 13 September 2007

The Moonlight


Forever in the darkness

On the soft black wings of night she comes to me
To steal me away from the waking world
Into her arms I flee once more
Making the darkness within complete again

The protection of her embrace comforts me
Giving me all that I lack without her
Her strength consumes me completely
Making me stronger than ever possible

Her everlasting kiss grips my soul
Bringing new found beauty into the night
Ceasing the longing for the warm sun upon my skin
And awakening a newly found adoration for the pale moon's glory

She has made me whole
The ancient one now coursing through my veins
Making me a part of her as well
Reborn in the glory of death

She... the moonlight...
Feel the moonspell.

Thursday 30 August 2007

Chiaro di luna, a silver moonlight


So many things happen beneath the moonlight...
The day before full moon is always a special one, both my physical and mental wits are at it's high point, and so many strange and special things happen before the moon is full... and when it reaches it's full light... calm, purity and bliss sooth my soul. Like a velvet kiss.

These are the nights that come with a promise. And what promise hides in the midsts of these silver rays?

Oh valkyrie, oh angel of hope... bless me with the soft melodies of thy voice. For music is what created this world, and not the monocordic verb of a god.

End of torture, entrance to a world where I can hope for a newdream

In the darkness it crept in
A feeling I could not shake
It lodged itself within my soul
And caused my heart to break


For I knew deep down inside
That all that you did show me
Was nothing more than an illusion
Of what was never meant to be

The words that flowed from you
Like honey so very sweet
Quickly began to lose their sparkle
When seen as nothing more than deceit

You kept your other close to you
Claiming he was merely a friend
But i realize now that was not true
He was there waiting for the end

The end of the love I thought we shared
To the lies that entwined my heart
To watch the game play out
And to see me fall apart

But to you I make this solemn vow
Words that will ring true for ever more
You shall get no mercy
When karma knocks at your door...

Saturday 14 July 2007

The betrayer does not regret


Like a wound that never heals
the venom lingers inside
waiting for the moment to surface
and revive the hatred that has all but died

It festers and infects
until there is nothing left pure
it seeks and destroys all it can find
until nothing can endure

In darkness it was born
yet unflinching in the light
the pain it promises grows with every breath
until all has been made right...

Those who claim, or are convinced, they are pure are the first to betray, for in their blind conviction of pureness there is no room for inner conscience...
Only by realizing and accepting our imperfections, we can perfect ourselves.