Por um momento perdi a razão
Por um momento desejei roubar-te a vida
Por um momento desejei estar só
Por um momento pensei em abandonar-te
E tu sempre no mesmo lugar
Imóvel
Por um momento perdi a vitalidade
Por um momento desejei estancar a vida
Por um momento parecia estar só
Por um momento pensei em deixar-te
E tu sempre no mesmo lugar
Estática
Por um momento perdi o desejo
Por um momento desejei fugir a vida
Por um momento parecias estar só
Por um momento não consegui deixar-te
E tu sempre no mesmo lugar
Estacionária
Por mais do que um momento percebi. Percebo
Por mais do que um momento tiveste a minha vida nas tuas mãos. Tens.
Por mais do que um momento o calor humano no frio do mármore afastou a solidão. Não estou só.
Por mais do que um momento paredes de etéreo mármore não de deixaram fugir. Fiquei.
E tu sempre no mesmo lugar. Ainda.
Firme e altiva.
A blog about life, love, poetry, biscuits, my bohemian wanderings in Coimbra and other stuff of no particular interest.
All sprinkled with sincerity, humour and a LOT of red red wine.
Wednesday, 23 January 2008
Thursday, 17 January 2008
Não te aperceberes que estás enterrada, sentes-te confortável asim. Vivendo num mundo pequeno. Vivendo num mundo longínquo à distância de um passo. Ás vezes demasiado pequeno, demasiadas vezes demaziado longe.
Então vens ter comigo. Pedes-me que partilhe o meu mundo contigo. Não acredito. Não quererás tu arquitecto para o teu mundo vazio? E muitas vezs partilho, não por mim, mas por ti.
Abres a tua boca e eu abro as minhas artérias doces aos teus dentes de saguinodependente.
Então vens ter comigo. Pedes-me que partilhe o meu mundo contigo. Não acredito. Não quererás tu arquitecto para o teu mundo vazio? E muitas vezs partilho, não por mim, mas por ti.
Abres a tua boca e eu abro as minhas artérias doces aos teus dentes de saguinodependente.
Arquitectura de um mundo vazio
Não te aperceberes que estás enterrada, sentes-te confortável assim. Morta-viva. Vivendo num mundo pequeno. Vivendo num mundo longínquo à distância de um pensamento, pensamento que não existe. Ás vezes demasiado pequeno, demasiadas vezes demasiado longe.
Então vens ter comigo. Pedes-me que partilhe o meu mundo contigo. Não acredito. Não quererás tu um arquitecto para o teu mundo vazio? E muitas vezes partilho, não por mim, mas por ti.
Abres a tua boca e eu abro as minhas artérias. Doces aos teus dentes saguinodependentes.
Então vens ter comigo. Pedes-me que partilhe o meu mundo contigo. Não acredito. Não quererás tu um arquitecto para o teu mundo vazio? E muitas vezes partilho, não por mim, mas por ti.
Abres a tua boca e eu abro as minhas artérias. Doces aos teus dentes saguinodependentes.
Sunday, 6 January 2008
Ode ao pretérito, uma década anterior
Foi no tempo passado, e tempo é tão valioso... continua a voar esteja o pêndulo em moção ou não. Olha para ele a voar, enquanto o sol morre e renasce, enquanto o relógio corre pelas horas prometendo uma explosão. Tick Tack boom.
O relógio rouba a vida?
Olha o tempo a fugir pela janela!
Não gostas do relógio, vai passear em Lisboa à noite. De certeza que algum preto to há de roubar. O tempo do relógio e o tempo que te resta na vida.
Vê-se tudo a passar, arrastado pelo tempo. E eu desperdicei demais.
Desperdicei-o ao deixar-te fugir. Ao deixar-me fugir de ti.
Não lutei o suficiente. Nem tu. Embora o coração confessasse o contrário.
Isso não interessa, o que interessa é que é pretérito. Passado. Embora me pergunte como seria o futuro caso... tivessemos lutado...
O que era sentimento tornou-se uma lembrança...
Uma memória de quando eu...
Mas as coisas não são como d'antes... tu não me reconhecerias... Não quer dizer que me conhecesses realmente naquela altura, mas o que interessa é o agora.
Encarceraste todos sentimentos numa caixa de chumbo de nome coração, eu tentei fazer o mesmo. E assim foi, nas vésperas do novo milénio.
O que era sentimento tornou-se uma lembrança...
Uma memória de quando tu...
Dez anos volvidos, és uma mui bela lembrança, pequena rosa cheia de espinhos.
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