Sunday 6 January 2008

Ode ao pretérito, uma década anterior


Foi no tempo passado, e tempo é tão valioso... continua a voar esteja o pêndulo em moção ou não. Olha para ele a voar, enquanto o sol morre e renasce, enquanto o relógio corre pelas horas prometendo uma explosão. Tick Tack boom.
O relógio rouba a vida?
Olha o tempo a fugir pela janela!
Não gostas do relógio, vai passear em Lisboa à noite. De certeza que algum preto to há de roubar. O tempo do relógio e o tempo que te resta na vida.

Vê-se tudo a passar, arrastado pelo tempo. E eu desperdicei demais
.
Desperdicei-o ao deixar-te fugir. Ao deixar-me fugir de ti.
Não lutei o suficiente. Nem tu. Embora o coração confessasse o contrário.
Isso não interessa, o que interessa é que é pretérito. Passado. Embora me pergunte como seria o futuro caso... tivessemos lutado...

O que era sentimento tornou-se uma lembrança...

Uma memória de quando eu...

Mas as coisas não são como d'antes... tu não me reconhecerias... Não quer dizer que me conhecesses realmente naquela altura, mas o que interessa é o agora.
Encarceraste todos sentimentos numa caixa de chumbo de nome coração, eu tentei fazer o mesmo. E assim foi, nas vésperas do novo milénio.

O que era sentimento tornou-se uma lembrança...

Uma memória de quando tu...

Dez anos volvidos, és uma mui bela lembrança, pequena rosa cheia de espinhos.

1 comment:

Unknown said...

A caravana passa e os cães ladram, águas passadas não movem moinhos, etc são todos provérbios populares portugueses e são todos igualmente parvos...
Enfrente, futuro ahead!