Thursday 25 October 2007

Paradoxo equacional e o 'nunca mais'...

A não-lógica de uma equação que, aparentemente resolvida, se volta a repetir. Nervoso? Estranho. Tantos anos depois um simples elemento equacional não mensurável voltou a conseguir o impacto de comboio descarrilado dentro da minha percepção.
Não vou demorar. Vou sim. Analizar a equação e decidir a sua viabilidade em termos físicos e quânticos. Merda, o resultado é um paradoxo. Ignorar a equação por completo ou apenas aquele valor irracional que nem logaritmo é?

Será isto a tal "Emergency evacuation to regression" que eu tanto profetizei???

Devemos ser cordeiros que vivem para sempre ou leões por um dia? Numa recta paralela ao eixo dos Xx ou numa curva exponencial com destino à destruíção ou salvação? Ceder ao catalizador, ou contrariar Le Chatelier. Nem uma coisa nem outra, sou pequeno, sou ruivo, sou chato, sou um raposo. Woof, woof!

Skin so cold... Nervos, o suor arrefece a pele. E o suor alheio... será que a aquecerá numa soma de calores sobre a raiz quadrada de um céu e um véu rasgado por corvos e morcegos, nuvens e luar?

Nevermore, dizia o corvo, nevermore... E como Alan Poe tinha razão...
E como quis eu expulsar o corvo... não o entendo, não posso medir e analizar. Pára quieto! Ou então caga nisso... Uma equação, uma vez resolvida, não deveria voltar à mesa de trabalho! Serás a Lenore do passado de volta? Não sei, não te consigo colocar numa equação com resultado racional, não há número inteiro que te aceite, nem fracção ou logaritmo, porra!

Raven, raven, on and on, raven claws! Beware, for foxes may bite if cornered...

E que me deste tu naquele copo? Vinho? Sabia a sangue... era doce...
Ou seria néctar daquela flor de pétalas ruiva flamejantes de caule branco que se esconde por trás de grades de ferrugem? Não, isso não poderia ser, pois tal é venenosa para o comum mortal. Mas nós não somos própriamente comuns mortais, não é assim?

The future doesn't pass, and the past won't overtake the present. All that remains is an obsolete illusion. We are afraid of all the things that could not be... or that we don't expect to be.

Se a vida fosse simples como a matemática... mas há demasiadas variáveis imprevisíveis.
Vem amanhã de novo, que a resposta será a mesma... Nevermore! Espero eu...


Edgar Allan Poe
The Raven
[First published in 1845]

[...]
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
[...]


No comments: